ENZIMAS DE RESTRIÇÃO
Em Engenharia Genética, a obtenção dos fragmentos de DNA que se pretende usar para criar, novas moléculas, baseia-se no uso das enzimas de restrição, que funcionam como "tesouras" capazes de clivar o DNA com precisão. Estas enzimas são endonucleases das moléculas de DNA, cortando-as em locais bem definidos. As enzimas de restrição reconhecem e actuam sobre sequências específicas de DNA, catalisando a destruição de uma ligação fosfodiéster entre dois nucleótidos consecutivos ligados a determinadas bases. Os nucleótidos entre os quais a enzima corta, ou seja, entre os quais promove a hidrólise, encontram-se no interior dessas mesmas sequências específicas de reconhecimento. As diferentes enzimas de restrição diferem entre si em termos da sua especificidade no que respeita à natureza e extensão da sequência de nucleóticos de reconhecimento, e à forma como cortam o DNA. Assim, podem reconhecer sequências específicas de quatro, seis ou oito pares de nucleótidos, presentes no DNA em cadeia dupla, cortando no interior dessas sequências. Um corte num fragmento de DNA por uma enzima de restrição gera dois fragmentos, sendo as extremidades resultantes coesivas. As extremidades coesivas apresentam um pequeno número de nucleótidos em cadeia simples, capazes de se associar por ligações por pontes de hidrogénio, com outra cadeia simples em que a sequência de bases seja complementar desta.



Fonte: http://www.e-escola.pt/topico.asp?id=279

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